terça-feira, 25 de agosto de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
REQUIÉM AO ILUSTRE POETA
Aqui vão os textos de dois poemas dedicados ao malogrado Hélder Magno Proença Mendes Tavares, publicados no jornal Diário de Bissau e oferecidos em quadro à família enlutada.
Iniquícia em Síncope
(Murmúrio e Gemido Elegíacos ao Hélder Proença Mendes Tavares)
Oceano nu sem águas nem vento
Não chorem o herói que tudo saldou
Passamento no-lo subtrae ao Firmamento
Que amor muito e legado vos guardou
Virtude do que deve e não foi isento
Recobra consagração protelada ou
Verga seu nome títulos a cinzento
Aletófilo de verve exautorada voou
Ínclita geração invicta sem contento
Fez-se redoma quando a morte ecoou
Para as facetas e o punho do portento
Bioluminiscente derribado cruento
Inequívoca invídia Guiné nunca perdoou
Nem plúmbeo nem laminal argumento
(As estrofes podem ser lidas de baixo para cima ou a partir do meio ... técnicas)
20H14-23H47,DE 15,16,17.JUNHO.2009,BISSAU, AV. DA UNIDADE AFRICANA
FÉLIX DO PELEGRÉ E ANTÓNIO SIGÁ
______________________--------------___________________________
QUEM DIRIA?!
De súbito chama fugaz cortou a Bissau
Arrebatados por contundentes golpes
à consciência plural esparsa
e aos nossos corpos vulneráveis
com as marcas de todas as atrocidades
em franco envelhecimento prematuro
Expectantes ao futuro electivo
nossos olhos de valentes
verteram num repente
o pranto liquefeito quente
na franca amargura hedionda
da dor imensa dor tragédia
do teu corpo aqui já agora inerte
desvidado arrebatado no sonho
Tu camarada ilustre
Depois das novas pontes
São Vicente e João Landim
incrédulos até Safim
sucumbiste ao combate
e todo o saber e patriotismo
cultuados cultivados apurados
As brisas sob o rasto da morte
trouxeram no percurso fatal
os gumes de finas lâminas
e não couberam numa raça de etnias
com odores de morte traços
cegos de implacabilidade ímpia
invadiram entes amigos
activaram as espoletas da revolta
em cada coração tocado
Braços erguidos gritos exclamações
de incredulidade e horror
mal contiveram o ímpeto dos choros
tal é a violência do desespero
seres em aonixia arranharam o espaço
na tentativa de anular a morte
outros aodontes mordiscaram lábios
poucos deglutiram a saliva
nós que a aflição sufocava
E todos os investimentos em ti
e tantos projectos
e quanto amor
e toda a vida.
20H10-23H40, 15/06/2009 BISSAU, EMPRESA ROTTERBI, LDA.
FÉLIX DO PELEGRÉ E ANTÓNIO SIGÁ
Aqui vão os textos de dois poemas dedicados ao malogrado Hélder Magno Proença Mendes Tavares, publicados no jornal Diário de Bissau e oferecidos em quadro à família enlutada.
Iniquícia em Síncope
(Murmúrio e Gemido Elegíacos ao Hélder Proença Mendes Tavares)
Oceano nu sem águas nem vento
Não chorem o herói que tudo saldou
Passamento no-lo subtrae ao Firmamento
Que amor muito e legado vos guardou
Virtude do que deve e não foi isento
Recobra consagração protelada ou
Verga seu nome títulos a cinzento
Aletófilo de verve exautorada voou
Ínclita geração invicta sem contento
Fez-se redoma quando a morte ecoou
Para as facetas e o punho do portento
Bioluminiscente derribado cruento
Inequívoca invídia Guiné nunca perdoou
Nem plúmbeo nem laminal argumento
(As estrofes podem ser lidas de baixo para cima ou a partir do meio ... técnicas)
20H14-23H47,DE 15,16,17.JUNHO.2009,BISSAU, AV. DA UNIDADE AFRICANA
FÉLIX DO PELEGRÉ E ANTÓNIO SIGÁ
______________________--------------___________________________
QUEM DIRIA?!
De súbito chama fugaz cortou a Bissau
Arrebatados por contundentes golpes
à consciência plural esparsa
e aos nossos corpos vulneráveis
com as marcas de todas as atrocidades
em franco envelhecimento prematuro
Expectantes ao futuro electivo
nossos olhos de valentes
verteram num repente
o pranto liquefeito quente
na franca amargura hedionda
da dor imensa dor tragédia
do teu corpo aqui já agora inerte
desvidado arrebatado no sonho
Tu camarada ilustre
Depois das novas pontes
São Vicente e João Landim
incrédulos até Safim
sucumbiste ao combate
e todo o saber e patriotismo
cultuados cultivados apurados
As brisas sob o rasto da morte
trouxeram no percurso fatal
os gumes de finas lâminas
e não couberam numa raça de etnias
com odores de morte traços
cegos de implacabilidade ímpia
invadiram entes amigos
activaram as espoletas da revolta
em cada coração tocado
Braços erguidos gritos exclamações
de incredulidade e horror
mal contiveram o ímpeto dos choros
tal é a violência do desespero
seres em aonixia arranharam o espaço
na tentativa de anular a morte
outros aodontes mordiscaram lábios
poucos deglutiram a saliva
nós que a aflição sufocava
E todos os investimentos em ti
e tantos projectos
e quanto amor
e toda a vida.
20H10-23H40, 15/06/2009 BISSAU, EMPRESA ROTTERBI, LDA.
FÉLIX DO PELEGRÉ E ANTÓNIO SIGÁ
PARA BREVE:
1 - Um pequeníssimo Dicionário Político da Guiné-Bissau para ajudar os alunos (que me têm procurado) a compreenderem melhor a nossa História riquíssima tanto na faceta antiga como na contemporânea. Mas o dicionário incidirá nas personagens mais destacadas (heróis e outros), organizado cronologicamente.
2 - Uma boa colectânea de poesias virá a público, da autoria do jovem Édison Gomes Ferreira, funcionário da Petromar, que reside em Cumura, sob o título "NO CANTO LÚGUBRE DA VERDADE". Está no prelo há quase dois meses. Fora-me dado organizar e prefaciar. Este livro se lançado constituirá o orgulho da nova geração de que se vêm destacando o Maurício Mané, o Gabriel Ié, o Izequiel da Silva, o Rui Semedo.
JÁ SABIA QUE ...
- O Prof. Dr. Emílio Kafft Kosta é Poeta?
- O Master in Science Francisco José Fadul (Doutor Honoris Causa) é Poeta?
- O Advogado Ernesto Dabó, Cantor, é Poeta? - KRIOL SABI DI BLAMÁ ...
POIS BEM, TODOS ESCREVEM MUITO BEM E DOMINAM VÁRIAS LÍNGUAS !!!
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